sábado, 17 de novembro de 2012

TEXTO COLABORATIVO - SÔNIA E SUZILENI


O curso Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade - Leitura e Escrita em Contexto Digital trouxe muitos desafios durante o desenvolvimento destes quatro módulos.  Desafios que exigiram habilidades que não tínhamos antes, desafios que me proporcionaram compreender e aprender diversos gêneros textuais.
O tempo que utilizamos para realizar as participações e discussões nos fóruns nos fez viajar em um mundo digital que antes era obscuro para mim e acredito para muitos amigos. O blog, que nos assustou a princípio aos poucos foi desmistificado e encarado como ferramenta de apoio para as produções textuais.
As reflexões, individuais e coletivas, as sugestões de leituras, as análises sobre as produções e o blog servirão como novos mecanismos de aprendizagem e ensino.
A bibliografia do curso, compostas de textos e autores muito enriquecedores, foi primordial para a compreensão da produção textual e da leitura no mundo atual. As inovações propostas e o contato com os diversos gêneros do discurso nos tornou mais críticos e já está influenciando nossa prática docente.
O apoio dos colegas, da tutora e a vontade de continuar aprendendo foram primordiais para a superação dos limites em relação à utilização dos recursos digitais. O blog será muito útil para reencontrar os amigos conquistados aqui e também servirá como base de estudo e pesquisa de cursistas que participarão de edições futuras do curso Leitura e Escrita em Contexto Digital, por esta razão devemos mantê-lo. Depois de superado o desafio de participar de um blog, não tenho mais insegurança de trabalhar isso na sala de aula. Também acho que o blog deve continuar, porque podemos alimentá-lo não só com nossos textos, mas também com as produções de nossos alunos.
Resumindo, posso dizer que o curso foi de grande valia e nos proporcionou um aprendizado significativo e útil para o dia a dia na sala de aula. 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Relato Reflexivo - O que é?


O Relato Reflexivo pode ser compreendido como um gênero discursivo que apresenta por função dar voz ao professor, permitindo, “através da interlocução mediada  pela escrita, criar mecanismos e espaços de reflexão sobre teorias e práticas que constituem os modos individuais e coletivos de compreensão e produção/reprodução deste campo de trabalho, bem como das identidades profissionais, individuais, e de grupo” (SIGNORINI, 2006, p.54).


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Relato Reflexivo - Suzileni



Relato Reflexivo - Superando expectativas

 O curso Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade proporcionou grande aprendizado,porque apesar de não ser o primeiro que faço usando esse espaço,trouxe grandes novidades,como por exemplo,a construção do blog.
 A produção de textos para o contexto digital foi totalmente diferente das que estava acostumada trabalhar na sala de aula, por isso encontrei dificuldades.
 No currículo usado na sala de aula sempre encontro propostas de construção de blog,mas como não sabia nem mesmo como participar de um nunca coloquei em prática com meus alunos.Agora,com o que aprendi no curso posso mudar minha visão e quando tiver dúvidas pedir ajuda aos alunos.
 Durante os estudos,superei minhas próprias expectativas,principalmente na composição e participação do blog do grupo,agradeço aos integrantes que me ajudaram e também as orientações da tutora.
 Não é uma justificativa,mas quero que vocês saibam que esse foi o primeiro curso que fiz após a chegada do João do Marcelo,meu primeiro filho,talvez minha participação não tenha sido tão extensa,porque o que mais quero agora é só ficar ao lado dele,aprendendo a ser mãe a cada dia.


Relato Reflexivo - Sônia Doná


   Ao iniciar este curso tive muito medo pois não tenho muita experiência com  internet , além de depender de meus amigos e companheiros de trabalho, que me socorrem sempre que necessito.    
   Durante o curso fui me familiarizando com as ferramentas e aprendendo, foi uma experiência enriquecedora para minha vida profissional e pessoal.  
   Nas minhas aulas de Artes depois desse curso passei a trabalhar com os meus alunos  a "leitura e a escrita" de uma maneira mais tranquila , fazemos pesquisas utilizando os computadores da escola onde os alunos selecionam informações sobre o que estamos estudando e através da minha mediação construímos e produzimos textos; passei a compartilhar com os alunos os objetivos da leitura e pratico a intertextualidade que foi o que mais me chamou atenção. 
   A experiência de produzir textos foi ótima, no início senti insegurança e dificuldade, inclusive nas postagens do blog, mas devagar fui me familiarizando e hoje posso dizer que possuo uma certa experiência no contexto digital.  
   Amei participar deste curso.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Crônica


A crônica e suas características

A crônica tem como estilo uma narrativa breve, sem aprofundamento da análise, com abordagem reflexiva, subjetiva e comunicativa, que conta ou comenta histórias da vida cotidiana.
            Histórias que podem ter acontecido com você, com algum colega seu ou até mesmo com alguém da sua família. Mas uma coisa é acontecer e outra é escrever sobre esse fato.
            Na leitura de algumas crônicas, você pode notar como esse tipo de narração ganha um interesse especial.
            Seus personagens são definidos apenas quanto ao momento da ação, falando-se muito pouco sobre eles.
            O desenvolvimento da crônica está intimamente ligado ao espaço aberto, principalmente na imprensa. Pode apresentar-se ora humoristicamente, ora dramaticamente, mas quase sempre com sátiras, porque revela a intimidade de personalidades famosas do mundo, sobre quem o leitor sempre quer saber mais alguma coisa, de preferência íntima, particular, secreta.




Cobrança (Moacyr Scliar)
       
Ela abriu a janela e ali estava ele, diante da casa, caminhando de um lado para outro. Carregava um cartaz, cujos dizeres atraíam a atenção dos passantes: "Aqui mora uma devedora inadimplente".
        ― Você não pode fazer isso comigo ― protestou ela.
      ― Claro que posso ― replicou ele. ― Você comprou, não pagou. Você é uma devedora inadimplente. E eu sou cobrador. Por diversas vezes tentei lhe cobrar, você não pagou.
        ― Não paguei porque não tenho dinheiro. Esta crise...
        ― Já sei ― ironizou ele. ― Você vai me dizer que por causa daquele ataque lá em Nova York seus negócios ficaram prejudicados. Problema seu, ouviu? Problema seu. Meu problema é lhe cobrar. E é o que estou fazendo.
        ― Mas você podia fazer isso de uma forma mais discreta...
       ― Negativo. Já usei todas as formas discretas que podia. Falei com você, expliquei, avisei. Nada. Você fazia de conta que nada tinha a ver com o assunto. Minha paciência foi se esgotando, até que não me restou outro recurso: vou ficar aqui, carregando este cartaz, até você saldar sua dívida.
        Neste momento começou a chuviscar.
        ― Você vai se molhar ― advertiu ela. ― Vai acabar focando doente.
        Ele riu, amargo:
        ― E daí? Se você está preocupada com minha saúde, pague o que deve.
        ― Posso lhe dar um guarda-chuva...
        ― Não quero. Tenho de carregar o cartaz, não um guarda-chuva.
        Ela agora estava irritada:
       ― Acabe com isso, Aristides, e venha para dentro. Afinal, você é meu marido, você mora aqui.
      ― Sou seu marido ― retrucou ele ― e você é minha mulher, mas eu sou cobrador profissional e você é devedora. Eu avisei: não compre essa geladeira, eu não ganho o suficiente para pagar as prestações. Mas não, você não me ouviu. E agora o pessoal lá da empresa de cobrança quer o dinheiro. O que quer você que eu faça? Que perca meu emprego? De jeito nenhum. Vou ficar aqui até você cumprir sua obrigação.
       Chovia mais forte, agora. Borrada, a inscrição tornara-se ilegível. A ele, isso pouco importava: continuava andando de um lado para outro, diante da casa, carregando o seu cartaz.
                                      O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2001.  


       

Atividade Realizada:

     Baseando-se na sequência de eventos, retirada de Sequência de eventos retirada de LAGE, Nilson. Estrutura da notícia. São Paulo: Ática, 2006. p. 21-22, cada integrante do grupo 5 ficou responsável por escrever uma crônica seguindo as instruções da tutora.


Gênero: Crônica

Tipo de relato: Relato de fatos em ordem decrescente do que se supõe ser a informação mais importante para o leitor.

Tipo de linguagem: Uso de linguagens coloquial e literária.

Pessoa do relato: Narrativa em primeira ou terceira pessoa.

Tipos de palavras características do relato: Presença de palavras que denotam emoções, sentimentos.